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Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima hoje é o seu dia.
13 Junho 2023

Escrito por: Ana Paula Soares Jardim Fernandes

DIA DA ESCOLA - Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima hoje é o seu dia, 15 de março, dia da escola.

Diferencial que transforma gerações.
13 Junho 2023

Escrito por: Ana Paula Soares Jardim Fernandes

 A minha história com a Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima parte de uma relação de amor, amizade e sobretudo de gratidão. Gratidão a Deus em primeiro lugar e, consequentemente à instituição que me tornou um ser humano sensível as realidades do mundo com valores franciscanos ajudando-me a construir uma sociedade mais humanitária...

 A minha ida para o Fátima é um tanto peculiar e curiosa. Quero recordar alguns elementos que fortificaram minha trajetória fecunda pelo Fátima. Aliás, são 11 anos desde que me formei e muita coisa mudou na minha caminhada.

 Recordo que, no ano de 2007, fui convidado pelo professor Eustáquio para prestar serviço na escola através de uma bolsa de estágio pelo do programa Menor Aprendiz – CIEE. No entanto, diante da minha dedicação e aptidão nos estudos, a Ir. Inês e o Prof. Eustáquio me oferecem uma bolsa integral para estudar no turno oposto a meu estágio na escola através da bolsa socioeconômica. Neste período, eu residia no bairro do Riacho Fundo II. Localidade de extrema pobreza na época. O transporte até a escola era desafiador. No entanto, com muita força e motivação da escola e dos amigos me matriculei no Fátima. As dificuldades foram superadas aos poucos. Tive muitas ajudas com o material, livros, uniforme. Porém, a maior ajuda perpassa a dimensão humana e a formação acadêmica que recebi. E assim, pude com muita graça concluir o Ensino Médio.

 Com licença da escrita, retorno aqui o tema bíblico da gratidão. Como um bom cristão católico aprendi que em tudo devemos dar graças a Deus (Cf. Ts 5,18). Sou grato pelas inúmeras vezes que fui atendido e compreendido pela Escola Fátima, sobretudo na pessoa da professora Solange, conhecida por nós pelo seu sorriso e alegria. Carinhosamente a chamamos de Sol. Na época do Fátima, eu vivia um tempo difícil em minha história. A professora Sol, vendo minhas necessidades conseguiu uma ajuda todo mês a partir de um auxílio. Este auxílio era de uma cesta básica mensal doada pela família do aluno Gabriel Castro à minha família. Assim como a Sol, outros professores, como o professor Fabrício e outros colaboradores do Fátima não deixaram de medir esforços para a minha formação humana. Certamente hoje colho o fruto das ajudas e ensinos no Fátima.

 E quem sou eu? Sou o Ramon Aurélio Junior da Cunha, vulgo “Ramozinho”. Sou natural da cidade de Santos Dumont –MG, e tenho 30 anos. Após a páscoa de minha mãe, na minha cidade natal, fui morar em Brasília com meu Pai. Atualmente sou religioso, seminarista pertencente a Congregação da Missão (Padres e irmãos lazaristas/vicentinos) - Congregação fundada em 1617 por São Vicente de Paulo na França. Sou bacharel em Filosofia (FAVI-PR, 2017), graduando em Teologia e pós-graduando em Juventudes no mundo contemporâneo pela Faculdade Jesuíta (FAJE) em Belo Horizonte-MG.

 Para concluir, gostaria de destacar aqui as experiências magnificas que tive no Fátima como: os retiros do JUFRATIMA; os festivais de música (FESTFRAM), sobretudo às vezes que fui São Francisco no Trânsito de São Francisco na Igrejinha de Fátima; os amigos e funcionários que cativei; destaco também as tardes de estágio em alguns setores da escola que colaboram para minha formação humana. Exupéry na obra: O Pequeno Príncipe afirma que “nós nos tornamos eternamente responsável por aquilo que cativamos”. De certo, esta frase faz sentido no nosso mundo da vida. Manifesto aqui gratidão ao grupo de amigos cativos que ainda mantenho desde a nossa formatura no Fátima. Faço memória afetiva ao encontro anual que realizamos. É sempre uma alegria revê-los, pois nunca perdemos a essência e os valores aprendidos no Fátima. Certamente, os ensinos e as experiências na Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima iluminam as nossas vidas e a nossa práxis humana no mundo hodierno.

Ramon Aurélio